13/02/2014 06h00
- Atualizado em
13/02/2014 06h00
Menino com paralisia cerebral começa a andar após praticar surfe
Antes de entrar no mar, garoto faz alongamento e exercícios lúdicos.
Escola Radical, em Santos, é a primeira escola de surfe pública do país.
Uma criança de Santos,
no litoral de São Paulo, diagnosticada com paralisia cerebral,
surpreendeu a família e os professores ao aprender a andar oito meses
após começar a praticar aulas de surfe. Raphael dos Santos, de 10 anos,
conseguiu deixar a cadeira de rodas e, atualmente, chega para as aulas
caminhando, sempre ao lado da mãe.
Separada do marido, ela passou a levar o menino para a Casa da Esperança para receber tratamento específico, com a ajuda da avó de Raphael. Ele foi crescendo, mas não conseguia andar nem falar, só engatinhava e ficava sentado. Aos 9 anos, Raphael passou por uma cirurgia nas pernas e ficou em uma cadeira de rodas. Logo depois, o surfe surgiu na vida dele. "Eu conheci um amigo do Cisco (surfista) que trabalha com fisioterapia e ele me indicou as aulas", conta Fabiana.
Mesmo com medo, a mãe resolveu levar o menino para a Escola Radical, em
Santos, a primeira escola de surfe pública do país, coordenada por Cisco
Araña. No primeiro dia de aula, Raphael não saia da cadeira de rodas.
Por causa da cirurgia, as pernas dele só ficavam esticadas e ainda não
tinham voltado ao normal. "O Cisco o levou para o mar. Eu pensei que
iriam afogar o meu filho, fiquei na areia olhando, eu tremia. No dia
seguinte, fomos de novo", conta a mãe.
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