sábado, 1 de fevereiro de 2014


30/01/2014

Lenda Paralímpica do tênis de mesa, Natalia Partyka busca primeira medalha Olímpica nos Jogos Rio 2016

Jovem polonesa está entre os dez atletas do mundo a combinar participações nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos

 

                                   

 "Meu maior sonho é conquistar medalhas nas duas competições”, diz a tricampeã Paralímpica Natalia Partyka (Foto: Matthew Loyd/Getty Images) 

 

Natalia Partyka faz parte de um seleto grupo no cenário internacional do esporte. A jovem polonesa de 24 anos, que nasceu sem a mão e parte do antebraço direito, é uma das dez atletas do mundo a combinar participações nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Já em preparação para o Rio 2016, a tricampeã Paralímpica de tênis de mesa sonha conquistar na capital carioca sua primeira medalha Olímpica.
“Sempre sonhei em disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos, e esse desejo se tornou 100% completo em Londres, quando participei das disputas Olímpicas individuais e por equipes. Foi uma oportunidade ótima e aprendi muito lá. Quero reviver esta experiência no Rio 2016 e estou trabalhando forte para isso. Meu maior sonho é conquistar medalhas nas duas competições”, diz a polonesa, em entrevista ao site rio2016.com.
Natalia começou a jogar tênis de mesa aos sete anos de idade. Aos 11, veio a primeira de muitas marcas da carreira: tornou-se a atleta mais jovem a participar dos Jogos Paralímpicos, em Sydney. Quatro anos depois, ganhou o primeiro ouro, nas disputas individuais da classe 10, em Atenas, e a prata por equipes.
Em Pequim, ela começava a fazer história. Além de conquistar o bicampeonato individual Paralímpico e prata por equipes, fez parte da equipe Olímpica polonesa que disputou os Jogos. Em 2012, o ápice, com o tricampeonato Paralímpico individual, o bronze por equipes e participações nos torneios Olímpicos de simples e por equipes.
Se alcançar seu objetivo, Natalia repetirá o feito do húngaro Pál Szekeres, medalhista de bronze na esgrima Olímpica e tricampeão paralímpico na esgrima em cadeira de rodas após sofrer acidente de carro.
A trajetória da lenda polonesa inspira uma jovem brasileira. Revelação nacional no tênis de mesa Paralímpico, Bruna Alexandre, de 18 anos, quer repetir o feito de Natalia nos Jogos Rio 2016. Com parte do braço direito amputado após um erro médico aos três meses de idade,  Bruna integra a selação brasileira Olímpica e Paralímpica da modalidade e é a quarta colocada no ranking mundial Paralímpico da classe 10.
“A história da Natalia e tudo que ela faz são uma inspiração para mim. Estou me dedicando muito para, no Rio, disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos, como ela fez em Londres e Pequim. É uma atleta muito inteligente, ágil e dona de um saque muito bom. Em uma entrevista, ela disse que eu serei campeã mundial daqui a alguns anos, e esse comentário me deixou muito feliz e confiante de que estou no caminho certo”, revela a brasileira, que chegou às quartas de final dos Jogos Paralímpicos de Londres, quando tinha 17 anos.


 

 

 

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